domingo, 28 de novembro de 2010

That Night .

                                                                                                     To Philip Kubiske


 E, repentinamente, o vazio se instala.
                                                          Cessam-se os risos, as risadas, os sorrisos.     
As luzes se apagam.
O silêncio invade a cena: a Razão se esvai, levando consigo as últimas chamas de        
inocência e gotas de pureza.
As cortinas se abrem e passam a revelar uma escuridão sem fim.
Os violinos, as vidas e os violoncelos não sustentam mais a melodia . Eles se calam e    
calam ao mundo.
Das teclas do piano, afanado por um querubim maltrapilho, tudo se torna sustenidos e  bemóis. 
O nada e a luz se intercalam, compondo uma sinfonia sem nexo.
O compasso se perde então, em meio ao silêncio da platéia.
A voz se cala.
Muda.
Seca.
Faminta e sedenta.
Acaba por devorar a si mesma, após um turbilhão tardio de luzes que teimam em sobreviver ao inevitável.

Now, when I close my eyes, I still can feel the cold wind of that night.
Yeah, sometimes I just get sick of people.
Thanks for sitting by my side that night. You understood me and I just knew that I could count on you, my photographer.  <3

Nenhum comentário:

Postar um comentário