Esqueci de escrever novamente seu nome na neve que cobre a varanda. A temperatura caiu bastante e as luvas já não são suficientes para aquecer e confortar. Onde foi parar a mão que segurava a minha e me mantinha mais calma no frio? Dessa vez esquecemos de acender a lareira e a madeira umedeceu. A estrada está vazia.
Caminho descalça pela sala fria e meus pés reclamam. A cortina da janela se move e o vento frio que se faz penetrar substitui o ar abafado do último outono que passou. Voltou a nevar.
Sento em frente à janela e observo os flocos de neve que caem mansamente, formando um tapete branco imóvel que cobre carros, casas e o que mais encontrar pela frente. O boneco de neve que construímos me encara. Engraçado. Ele parece sorrir para mim. Deve estar se lembrando dos nosso momentos juntos e das infindáveis guerras de neve, dos anjos que desenhamos no chão.
Sento em frente à janela e observo os flocos de neve que caem mansamente, formando um tapete branco imóvel que cobre carros, casas e o que mais encontrar pela frente. O boneco de neve que construímos me encara. Engraçado. Ele parece sorrir para mim. Deve estar se lembrando dos nosso momentos juntos e das infindáveis guerras de neve, dos anjos que desenhamos no chão.
A gélida brisa fere meu rosto e o nariz fica vermelho. Fecho a janela e vejo os pontinhos brancos por detrás do vidro transparente.
Pequenos flocos de neve caem na janela agora fechada.
Pequenos flocos de neve caem na janela agora fechada.
E olhando bem de perto - ou estarei enganada ? - as partículas de branco não desenham pequenas estrelas?
-Enquanto isso, a xícara de chocolate esfria na cozinha.